A diferença dos outros tipos de transporte, os veículos industriais estão destinados exclusivamente ao ambiente empresarial.
Quer dizer, devem ser utilizados estritamente para a satisfação das necessidades da empresa, e não para fins pessoais.
Os veículos industriais tendem a depreciar-se mais rapidamente do que outros veículos, uma vez que são geralmente utilizados diariamente.
Isto explica porque é que a avaliação de veículos industriais é um serviço tão solicitado.
A fim de fazer o controlo pericial dos danos e deformações de um camião, é necessário ter em conta uma série de fatores importantes. Daí a importância de conhecer mais sobre a avaliação de veículos.
A avaliação de veículos é um processo que consiste em valorar cuidadosamente cada elemento da unidade automotora. A sua finalidade é calcular a sua depreciação total e o seu valor real no mercado.
Ao ouvir a palavra “avaliação”, muitas pessoas pensam automaticamente no processo de compra e venda de um veículo. Isto é compreensível, pois é uma prática comum quando um carro é colocado à venda.
Contudo, a anterior não é a única situação que merece a realização de avaliações. Estas também são úteis para conhecer quais são os pontos fracos e fortes do veículo. De igual modo, permitem determinar que renovações ou reparações o veículo necessita para aumentar a sua vida útil ou o seu valor.
Para que seja feita uma avaliação de veículos industriais, devemos pedir a um avaliador que realize uma avaliação física do veículo.
Estima-se que a partir do momento em que um veículo sai do concessionário, perde aproximadamente 20% do seu valor. Mas este não é o único aspeto a considerar. Abaixo, apresentamos um resumo dos principais fatores que influenciam a avaliação dos veículos industriais.
Antiguidade. A antiguidade de um veículo tem muito peso na hora de calcular o seu valor. Estima-se que um ano após a compra do veículo, este perca quase 20% do seu valor. Durante os seis anos seguintes, a depreciação é equivalente a 10% por ano. E após o oitavo ano, essa percentagem ascende a 5% por ano.
Manutenção. Para assegurar um funcionamento ótimo e uma depreciação mínima para o seu veículo, é importante não esquecer da sua manutenção. Isto implica a realização de uma série de cuidados e serviços constantemente.
Quantidade de proprietários. Se um veículo teve vários proprietários, isto afetará negativamente o seu valor.
Quilometragem. A quilometragem total que a unidade tenha realizado, também é muito importante. Para que esta variável não reduza significativamente o seu preço, a quilometragem não deve ser superior à média anual de 15.000 km.
Obviamente são os autocarros, os veículos considerados industriais, que têm a quilometragem mais elevada de acordo com a quilometragem registada pelas ITV’s.
Danos. Os choques e os acidentes podem produzir diversos tipos de danos nas peças que compõem um veículo. Por conseguinte, após um sinistro, é muito importante solicitar um controlo pericial dos danos e deformações de um camião.
Cada veículo tende a sofrer um desgaste normal diretamente relacionado com a sua utilização.
Os elementos que sofrem maior deterioração em menos tempo são os que estão em constante movimento, sofrem maior fricção ou são utilizados com maior frequência.
Tal é o caso dos amortecedores, a bateria, as velas de ignição, as lâmpadas, os filtros, os limpa pára-brisas, os discos de travão e os pneus.
O motor e os elementos internos também se desgastam, em maior ou menor grau, em função dos cuidados e da manutenção que recebem.
A sujidade também é um tipo de deterioração que se vai agravando com o tempo, pois há peças que ficam manchadas ou que não podem ser limpas com tanta facilidade.
A carroçaria é outro dos aspetos mais propício à deterioração, não só devido às colisões e os riscos, mas também devido aos agentes naturais. Por um lado, a humidade e o sal podem corroer o aço. Por outro lado, os raios solares provocam o envelhecimento gradual da pintura.
Uma vez que a carroçaria é o elemento exterior do veículo, nenhum dano na sua superfície passa despercebido. Por conseguinte, a sua aparência e o seu estado têm um impacto decisivo na depreciação da unidade.
No geral, as frotas são administradas por profissionais conhecidos como gestores de frotas. Estes são responsáveis pela supervisão e monitorização das avarias, das peças de substituição, das modificações, da manutenção e da substituição dos veículos.
O trabalho do gestor também inclui determinar as características que um veículo deve ter de acordo com as atividades que a empresa realiza, e é responsável por garantir a sua aquisição.
Necessita de aconselhamento para realizar as avaliações de veículos industriais? Procura aconselhamento sobre como melhorar os custos de gestão da sua frota de veículos?
Link para o post: Cinco vantagens na gestão de frotas de transporte com uma base de dados.
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